Relativiza-se
tudo em nome da tolerância e o resultado disso é a absolutização
do relativo, o que não deixa de ser contraditório e irônico.
Em busca de sabedoria em tempos de relativismo professo. Talvez um pouco de classicismo seja necessário, um retorno aos paradigmas perdidos... Procuro dessa forma momentos de lucidez para além de razões e desrazões extremadas. Neste blog coloco à vossa disposição textos de minha autoria nos quais como católico apostólico romano busco alcançar sabedoria verdadeira. Com a graça de Deus poderei combater o bom combate contra a mentira que reina quase absoluta hodiernamente. ¡VIVA CRISTO REY!
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quarta-feira, 4 de outubro de 2017
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Arte ou crime?
O
novo gestor de cultura da prefeitura de Belo Horizonte, Juca
Ferreira, postou ontem texto criticando o encerramento da exposição
Queermuseu em Porto Alegre. Com a naturalidade dos sonsos, nosso
futuro secretário inverte o jogo e mostra o compromisso dos “bens
pensantes” intelectuais brasileiros em falsear a realidade em nome
de uma suposta liberdade de expressão. Antes de precisar essa falha,
que parece mais um ato de má-fé ou desonestidade intelectual, é
necessário deixar muito claro que o problema central da exposição
não é relativo à censura ou à liberdade de expressão, mas sim a
prática de um crime previsto em lei. Trata-se clara e simplesmente
de obras de “arte” que ferem a Constituição e o Código Penal,
pois promovem vilipêndio a objetos de culto, ou seja, promovem o
ultraje, a zombaria proposital e agressiva à fé. Não se trata no
caso de “releituras” desses objetos, mas de um escárnio
objetivamente verificável. Sabendo disso podemos afirmar que o
argumento de Juca Ferreira e de outros que interpretam a exposição
como o suprassumo da liberdade, são apenas subterfúgios ou
eufemismos baratos.
Para
não dizerem que fujo do texto publicado pelo escolhido de Kalil
passo a considerações sobre o que ele afirmou recorrendo à
garantia legal de que goza o artista de praticar sua arte com
liberdade. O que ele se esquece é que tal direito não é absoluto e
que a negação legal da censura é referida à censura prévia,
tratando o texto da lei de um sentido estrito do termo censura e não
da utilização ampla que se faz dele no cotidiano. Para quem é da
área, como ele, tudo isso deveria ser de uma obviedade gritante, mas
as ideias semi-prontas e a sucessão de jargões em seu discurso
esclarecem porque o óbvio lhe “passou batido”. Simplificando,
quase ao ponto de desenhar, podemos dizer ao sr. Juca Ferreira que o
meu direito à liberdade traz consigo a responsabilidade de arcar com
as consequências do que faço com ela. Crianças pequenas, com menos
idade e mais sabedoria, reconhecem isso quando, por exemplo, machucam
outras crianças e são advertidas. Sabem que não podem utilizar de
sua liberdade como bem entendam com o risco de a perderem, com
justiça, diga-se
de passagem.
O psicólogo Lawrence Kohlberg
diria
se tratar do primeiro nível de desenvolvimento moral, o nível
pré-convencional que parece não ter sido atingido pelo sr. Juca
Ferreira se levarmos em consideração, a pseudo-argumentação em
seu texto. Suas palavras então devem ser vistas como uma mera reação
ideológica ao que convencionou chamar de “ecos do golpe de 1964”
do que a expressão autêntica de quem se indigna com uma injustiça.
Ainda
sobre a suposta censura cabe deixar claro que cabia ao Santander
Cultural manter ou não a exposição, pois tinha autonomia para
isso. Afinal se trata de uma exposição patrocinada por uma
instituição privada, ainda que que utilizando recursos de dedução
fiscal. Dessa forma, não houve nenhum “ferimento” à
Constituição, mas apenas a resposta tardia, é importante dizer, de
uma empresa que estava perdendo mercado e que via com medo tanto a
enorme perda de clientes quanto a justa punição legal.
Por
último, mas não menos importante é preciso combater a pretensão
que ele exteriorizou de trazer a exposição a Belo Horizonte. Nesse
sentido, devemos pressionar o prefeito Alexandre Kalil e seu partido
PHS para que deixem claro à população se irão compactuar com essa
atividade criminosa travestida de arte.
domingo, 10 de setembro de 2017
Pensamento avulso XXVII
A
arte contemporânea é uma “não arte”, assim como a maior parte
da filosofia contemporânea é uma “não filosofia”. Ambas, arte
e filosofia, perderam aquilo que as definia e orientava, a saber, a
noção de ordem e consequentemente a de beleza.
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Os tolerantes e suas tolerâncias: o pastor do sindicato
Eis
a narração de um fato ocorrido há algumas semanas: Era quase nove
horas da manhã e eu já tinha terminado uma aula, boa por sinal,
quando entra um senhor na sala dos professores falando alto e
entregando seus panfletos. Por quase dez minutos fez sua pregação.
Falou do suposto golpe, das reformas que iriam acabar com o 13º, com
as férias, com a aposentadoria, com todos os direitos. Bradou tudo
isso com um sorriso de quem supõe a adesão da plateia ou, quem sabe
em sua mente, de seus fiéis. Até que um professor levanta a mão e
diz: "o senhor está equivocado, pois o 13º é um direito
adquirido e não consta no texto da reforma suprimi-lo". Nesse
momento como dizemos no interior "o tempo fechou", não,
não houve agressão, mas o semblante do sindicalista mudou.
Iniciou-se o festival de jargões em que o sindicalista chamou o
professor de mentiroso e de defensor do patronato, mas sem respeito
algum ao professor que com muita calma havia feito a observação.
Então
eu que vinha rezando pedindo paciência não aguentei e disse, com
muita firmeza por sinal, que o sindicato e ele com seu discurso
espalhavam inverdades a fim de reforçar suas posições políticas
ideológicas e se havia discordância quanto às reformas, o que eu
também tenho, deveríamos debater as propostas como são e não
criando um espantalho, falseando a realidade. E qual foi a resposta:
"Golpistas não passarão, defensor patronal, abra sua mente,
você não vai se aposentar, zzz...". Impacientemente tentei
quebrar essa sequência de jargões e o “pastor do sindicato” foi
pro um campo ainda pior para ele dizendo mais ou menos nesses termos:
"leia Marx". Respondi então que já havia lido tendo
inclusive apresentado um texto num congresso internacional a respeito
dele. Só que não fiquei restrito a essa leitura e busquei entender
outras escolas, outros filósofos e economistas e fomos a Hayek.
Perguntei se ele tinha ligo algo a respeito e ele disse que sim.
Perguntei qual texto e ele não se lembrava. Perguntei se ele se
lembrava de alguma ideia dele e eles disse que não. Perguntei sobre
outros economistas da escola austríaca e silêncio... Silêncio que
explica tanta gritaria...
sábado, 4 de março de 2017
Pensamento avulso XXVI
O
nível de desonestidade e mau caratismo da grande mídia mundo afora
só tem aumentado.
Recentemente
o presidente D. Trump dirigindo-se diretamente a um canal de notícias
os chamou de fake news, sem subterfúgios, sem indiretas. E como o
evento foi veiculado? “Trump demonstra seu ódio à imprensa
livre”. “Em ato terrível de tirania presidente americano
demonstra outra vez que quer destruir a imprensa”. É por essas e
outras que não confio na grande mídia a não ser em previsão de
tempo e olhe lá!
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Uma farsa chamada Hollywood
Hollywood pode ter glamour,
grana, badalação e mais um milhão de adjetivos fofinhos, em certa
medida interessantes e até bons sob certos aspectos, mas isso em
essência não define muito coisa ou melhor não define nada. Veja a
vida de centena desses artistas desequilibrados emocionalmente e
absolutamente fora da realidade cotidiana daqueles que eles dizem
representar.
Resumindo: Hollywood e suas
premiações, vide o Oscar, são uma farsa, um mundo artificial, sem
alma. O que sobra é uma casca esteticamente atraente subjugada pelo
politicamente correto estampado em discursinhos histéricos e
igualmente inautênticos feitos pelos premiados, salvo raras
exceções. Se ano passado o Oscar foi injustamente atacado pelos
justiceiros sociais, esse ano para não pegar mal premiou a
"diversidade", numa espécie de cota para agradar gregos e
troianos.
Num
mundo onde cristãos são duramente perseguidos, onde um verdadeiro
feminicídio ocorre devido a abortos seletivos, soam-me politiqueiros
e mentirosos esses discursos engajados que só lembram do Trump ao
citar as mazelas do mundo. Esse é o retrato do "beautiful
people" preocupado consigo mesmo apenas, mas que quer aparecer
como salvador do mundo quando no máximo só repetem o discurso
daqueles que os contratam e fazem isso muito bem, afinal são grandes
atores.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Pensamento avulso XXV
Não
é raro que os arautos da tolerância e do diálogo ao virar da maré
de seus desejos e expectativas se tornem o exemplo vivo da tirania e
da violência.
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