Hollywood pode ter glamour,
grana, badalação e mais um milhão de adjetivos fofinhos, em certa
medida interessantes e até bons sob certos aspectos, mas isso em
essência não define muito coisa ou melhor não define nada. Veja a
vida de centena desses artistas desequilibrados emocionalmente e
absolutamente fora da realidade cotidiana daqueles que eles dizem
representar.
Resumindo: Hollywood e suas
premiações, vide o Oscar, são uma farsa, um mundo artificial, sem
alma. O que sobra é uma casca esteticamente atraente subjugada pelo
politicamente correto estampado em discursinhos histéricos e
igualmente inautênticos feitos pelos premiados, salvo raras
exceções. Se ano passado o Oscar foi injustamente atacado pelos
justiceiros sociais, esse ano para não pegar mal premiou a
"diversidade", numa espécie de cota para agradar gregos e
troianos.
Num
mundo onde cristãos são duramente perseguidos, onde um verdadeiro
feminicídio ocorre devido a abortos seletivos, soam-me politiqueiros
e mentirosos esses discursos engajados que só lembram do Trump ao
citar as mazelas do mundo. Esse é o retrato do "beautiful
people" preocupado consigo mesmo apenas, mas que quer aparecer
como salvador do mundo quando no máximo só repetem o discurso
daqueles que os contratam e fazem isso muito bem, afinal são grandes
atores.