Pensamento avulso LIX

Vejo algumas pessoas "cultas", "inteligentes" e "bem formadas" desdenhando e satirizando a preocupação de algumas pessoas com medicamentos e certas medidas profiláticas que surgem aqui e ali nesses tempos sombrios. Teorias da conspiração dizem eles, pois no alto de suas capacidades intelectuais sublimadas consideram que a maldade humana jamais chegaria a tanto. Isso me faz lembrar os mesmos impolutos "negacionistas" da primeira metade do século XX que juravam de pé junto que câmaras de gás e armas nucleares não passavam de blefe, de ilusões na mente doentia de conspiracionistas. Pois bem, aí está a história nos ensinando quem estava certo. A tais mentes brilhantes que acusam os demais de quixotismo moderno recomendo que estudem o conceito de biopoder em Michel Foucault para não dizerem se tratar de coisas da cabeça de "direitistas fanáticos", pois no final das contas na obra de Cervantes o louco fidalgo era muito mais são do que aqueles que alardeavam "um novo normal" onde as virtudes de honra e valentia de Quixote não mais cabiam...

Pensamento avulso LVIII

Fale-se muito em resgatar a alta cultura no Brasil. Eu de minha parte diria ser muita pretensiosa tal missão. A meu ver já seria uma tarefa hercúlea, uma verdadeira odisseia o resgate da cultura no Brasil, quiçá a alta...

Opinador com status de especialista...

Muita gente pode achar que eu pego pesado com a crítica ao mundo moderno ou pós-moderno como queiram, mas como não criticar um mundo que leve tão a sério figuras como Felipe Neto. Ele é um palhaço da era digital e isso não é necessariamente um demérito, apesar de eu considerar suas palhaçadas extremamente desprovidas de autêntico humor e até mesmo prejudiciais ao desenvolvimento intelectual dos jovens/adolescentes que o acompanham.
Fica então a questão: qual foi a contribuição dele no que tange à política, ciência ou ensino? O que ele tem de contundente a oferecer? Talvez ele possa ensinar como ganhar dinheiro com YouTube o que para muitos é o ápice do sucesso ou a grande conquista da vida, mas daí a ser tratado como uma sumidade por um ministro do STF...
Então vêm os bajuladores ou relativizadores dizendo: "ele é jovem!". Sei... Jovem!
Ele já passou da casa dos trinta e agora sem ter nenhum histórico de estudo ou relevância no âmbito político quer dar palpite sobre o que desconhece o que não deixa de ser a tônica dos tempos presentes.
E pensando bem, não é nenhuma surpresa o sucesso do Felipe Neto. Se cada povo tem o governo que merece, também poderíamos dizer que cada povo é refletido nos ídolos que produz e que afinal de contas também merece.

Pensamento avulso LVII

Só quem não sabe absolutamente nada do movimento revolucionário se surpreende ou se escandaliza com o historiador que se diz contrário à pena de morte por ser humanista, mas que abre uma "pequena" exceção ao assassinato de anti-revolucionários. Ele não está sendo nem um pouco original, nem o foi Che ao defender o fuzilamento de adversários na ONU. Ele só está sendo um socialista/comunista raiz...

Crise de autoridade: relembrando um texto de Corção

A negação mesma de uma autoridade próxima e em última instância de uma autoridade transcendente trouxe consequências que ainda não conseguimos mensurar devidamente.

Pensamento avulso LVI

A revolução não ama os operários, mas os operários revolucionários, não ama os camponeses, mas os camponeses revolucionários, não ama os negros, mas os negros revolucionários. Mesmo assim "amor" seria um termo inadequado, o mais acertado seria dizer tolera. Tolera porque basta um mínimo desvio ou algum questionamento e o revolucionário passa a ser visto como reacionário. Vem a minha mente o nome de Trotsky líder revolucionário assassinado em nome da revolução que ele mesmo ajudou a crescer. Lembro-me também do Período do Terror (jacobino) e da sanha sanguinária que lhe era própria e que não poupou seus aliados menos fervorosos. Você que hoje aplaude a cultura do cancelamento e o linchamento moralista dos justiceiros sociais, fique atento você pode ser a próxima vítima.

Caso Floyd e a crise de uma civilização

E vou ser bem taxativo aqui: isso tudo nada tem a ver com racismo ou reação ao fascismo, mas é a manifestação da anomia e do niilismo que se acentuam cada dia mais no Ocidente.

Pensamento avulso LV

Histeria, pânico, falta de memória e bom senso são elementos muito mais destrutivos do que qualquer fenômeno natural, pandemia, pragas ou afins. O medo que nos faz sobreviver pode nos privar justamente daquilo que queremos preservar e, por isso, é mau conselheiro. Como nas tragédias é buscando fugir do destino que ele te alcança e no final de nossa época o que sobrará? Um homem adulto choramingando debaixo da cama tentando se apegar aos ídolos modernos, todos falsos. Clama-se então pela ciência. Que ciência?! A do tira máscara, coloca máscara?! Se for pra ver esse filme que ao menos tenhamos o Jackie Chan. São cegos guiando cegos, incapazes do mínimo de humildade intelectual. Como confiar em pseudo cientistas que se vendem por suculentos pratos de lentilhas receados a dólares, euros, renminbis?

Pensamento avulso LIV

A maior parte das pessoas que se dizem alfabetizadas, mas que na verdade só conseguem juntar as letras e balbuciar os sons, não conseguem ao menos ler uma reportagem de jornal. Sabendo disso, jornalistas de mau caráter lançam mão de uma estratégia vil de desinformação: colocam uma coisa na manchete quando a reportagem indica o seu contrário. Depois esses mesmos jornalistas clamam mais controle estatal de ferramentas como o Whatsapp porque promovem "fake news". Não, não estou acusando o jornalismo, mas quem faz uso dele para emburrecer as pessoas.

Rui Barbosa, as decisões políticas e a ciência

Essa limitação científica é uma dificuldade ao homem público sério, pois ele acaba sendo cobrado efusivamente por uma parcela da mídia que provavelmente reconhece as limitações citadas, mas faz que se fazem de desentendidos para levarem a cabo uma agenda, geralmente progressista, fornecida a priori.

Pensamento avulso LIII

O termo democracia atingiu tal nível de polissemia que hoje se aplica ao mesmo tempo a tudo e a nada.

O homem moderno

Conheci em Pedro Leopoldo, que ainda guarda um quê de interior, certas figuras que nada têm de sofisticados. São bons trabalhadores, mas preferem uma cachaça, um truco e uma sinuca. Não são exemplo de nada e nem querem ser. Não são muito de igreja, mas fazem com simplicidade o sinal da cruz quando à porta de um igreja, não perdendo uma missa de festa. Sabem que são pecadores e não escondem de ninguém suas limitações. A eles com tranquilidade confiaria algo que valesse a minha vida. Preocupo-me mais com lordes e damas sofisticados, que não elevam a voz, são abstêmios e têm horror a qualquer tipo de jogo ou palavrão. São esses que propagam o aborto, que em nome do bem coadunam com políticas eugenistas, que se horrorizam com "brigas ideológicas", que acham absurdo quem dá uma esmola, afinal cuidar dos pobres é papel do Estado, não é mesmo? Esse é o retrato do homem moderno ou pós-moderno como queira. Não querem se "sujar", mas já estão totalmente poluídos. Mandam todos ficarem em casa e acham absurdo quem sai para comprar um pão, mas ai se faltar um danoninho na geladeira, vai ser uma semana de lamúria no Insta e no Twitter. Deus me livre de ser moderno, prefiro quem é "antigo" e "quente", que tem sangue nas veias, um S. Pedro que não cansa de pedir perdão, que não tem medo de tomar uma posição e errar, que às vezes sente medo e se acovarda, mas que confia e se reergue. Prefiro não ser morno, prefiro a companhia dos frequentadores de um boteco à de um rei covarde.

Da quaresma de 2020: a cruz

"Stat Crux dum volvitur orbis" (A Cruz permanece intacta enquanto o Mundo dá sua órbita)
Esse lema da Ordem Cartuxa deveria ser o lema de cada cristão. O mundo vai e volta, é instável e o que era ontem já não é hoje. Um dia quem te respeita no outro te apedreja, mas algo sempre permanece firme, intacto: o amor de Deus por nós manifesto na cruz de Cristo.

Da quaresma de 2020

Nosso Senhor nos chamou a carregar cada um a sua cruz. A quaresma é o período propício a nos apegar mais às nossas cruzes. Fugir parece mais sábio e confortável, mas como diz São Paulo a cruz é loucura para o mundo, mas é o único caminho para salvação. Se for para fugir não devemos correr da cruz, mas das ciladas do demônio e das ocasiões de pecado. Quanto à cruz, nós devemos abraça-la com amor.
Alguns santos obtiveram a graça de assim como Cristo terem sido crucificados de fato, mas todos podem martirizar sua vontade todo dia carregando assim suas cruzes diárias.
A pintura de A. van Diepenbeeck abaixo retrata o martírio de S. Paulo Miki no Japão onde foi crucificado com seus companheiros jesuítas e outros católicos.

 

Pensamento avulso LII

Cuidado com o adjetivo "científico". Frenologia já foi considerada ciência um dia...

Pensamento avulso LI

Estava aqui lembrando da parábola dos dois filhos, um que que disse que não faria o que o pai pediu, mas acabou fazendo depois e o outro que disse que faria o que o pai pediu, mas não fez. No fim das contas o segundo não atendeu a vontade do pai, mas o primeiro sim. Nem sempre quem diz que faz, faz de fato. As obras nesse caso se sobrepõem às palavras. Fique atento com quem diz estar fazendo uma coisa com tom pomposo e carinha de bom moço. Verifique se está fazendo mesmo, pois muitas vezes o mais confiável é o bronco que não é de falar, mas de fazer.

Pensamento avulso L

Não me lembro exatamente a data, mas fui convidado a falar na ALMG sobre a BNCC. Destaquei na época a utilização efusiva do termo crítica que permeava o documento. Nos últimos anos colocamos culturalmente em destaque a figura do crítico (isento) que critica a tudo e a todos e que se considera além do bem e do mal, e não falo aqui de Nietzsche. O interessante é que em certa medida isso também se aplica a mim já que vivo nesse meio e sou mais ou menos afetado. Valoriza-se a crítica pela crítica sem que nada haja nada de propositivo ou quando muito se propõe soluções irrealísticas. É o projeto "ficar em cima do muro" que me lembra aquela velha anedota em que o diabo nada fazia a quem estava sobre o muro por esse lhe pertencer.

Pensamento avulso XLIX

Para o Estado Moderno, o Leviatã, não há realidade, há tão somente uma visão imperativa sobre a realidade imposta por ele mesmo.

Pensamento avulso XLVIII

Alguns termos que tinham definições mais ou menos precisas acabaram se tornando jargões e/ou xingamentos. Cito alguns exemplos: fascista, psicopata, racista, etc. E o mais novo membro da turma é o termo ciência. E com isso vemos que o positivismo continua visceralmente unido à nossa república. Qual a consequência disso? Mais tecnocracia. Digo mais: esse filme já foi visto antes e é bem trágico. Não duvido que a eugenia, o darwinismo social e seus consortes retornem de roupa nova e ideologicamente fortalecidos. Espero sinceramente estar errado, mas pode ser que novamente o mundo prefira Shaw a Chesterton...

Um pouco de literatura: o heroísmo do perdão

Segue o término do artigo: "Um pouco de literatura, pois nem tudo é política".

https://www.dvox.co/single-post/2020/05/24/Um-pouco-de-literatura-o-heroismo-do-perdao

Pensamento avulso XLVII

A verdade é verdade não importa quem a diga. É a verdade que inspira a autoridade e não o contrário.

Pensamento avulso XLVI

Como bem dizia Darrel Huff, números isolados numa planilha estatística podem significar qualquer coisa.

Pensamento avulso XLV

Balotelli nos idos da copa das Confederações no Brasil colocou o famoso kkkk que representa uma série de risadas em uma postagem. Ineptos usuários do Twitter afirmaram se tratar de uma saudação supremacista da Ku Klux Klan fazendo um pre-juízo tosco ao julgarem algo que não conheciam a partir de suas próprias visões de mundo. O que boa parte da imprensa noticiou? "Balotelli se envolve em mais uma confusão". Depois tem gente que acha que eu exagero na minha crítica à imprensa que quer ver cada mais o circo pegar fogo pra vender notícia. A última foi tomar um gesto famoso em igrejas pentecostais como se fosse uma saudação nazista. Vocês querem que eu faça o que? Bata palmas?!
E é desse povo que as pessoas tiram as informações para tomarem decisões em suas vidas...

Sobre Educação IV

O problema do excesso de leis, a famosa "burrocracia", no âmbito educacional é que você tira o melhor da sua capacidade intelectual do estudo do conteúdo e de como bem transmiti-lo e transfere para a análise infrutífera de PCN's, BNCC's, e o preenchimento de regras e mais regras complexas em diários intermináveis.
É por essas e outras que qualquer ministro, investimento ou outra invencionice na área da educação não dá frutos. O que era uma preocupação secundária se tornou primária. Solução, cadê a solução vocês podem me cobrar e com razão. E eu respondo: só vislumbro alguma solução quando essa cadeia for quebrada e as pessoas tiverem um mínimo de liberdade para questionarem os modelos pedagógicos absurdos que imperam incólumes na cabeça e na mesa de burocratas imbecilizados.

Um pouco de literatura, pois nem tudo é política

Uma singela homenagem a dois grandes da literatura brasileira:


"[...] Antônio da Silva Marramaque, de Lima Barreto, e Dr. Luna, de Josué Montello. A princípio são personagens coadjuvantes, secundário, que a algumas pessoas podem passar desapercebidos, mas que se revelam figuras fortes, leais e realistas, na melhor acepção do termo."

Pensamento avulso XLIV

Não basta ler livros, pois o livro em si por mais que nos entusiasme ainda é um meio. Devemos amar antes a Verdade à Qual nos deve mover a leitura. Esse deve ser o fim almejado em qualquer tipo de leitura.

Fake News: um fenômeno atual?

Mais um texto para compreender um pouco do que vivemos:

"Espero sinceramente que em nome do combate às notícias falsas, que é algo em si nobre, não tenhamos uma nova forma de supressão das consciências."

Aprender a morrer é aprender a viver

Texto que considero propício ao duplo temo que vivemos: o Tríduo Pascal e o isolamento social devido ao coronavírus:

"Quer você concorde ou não com eles, a questão essencial permanece, e se torna mais atual no contexto da pandemia que estamos padecendo: como nos preparamos para a morte? Vivendo ou sobrevivendo?"

https://www.dvox.co/single-post/2020/04/07/Aprender-a-morrer-e-aprender-a-viver

Questões filosóficas em quarentena - parte 3

Chesterton disse que entre outros motivos tornara-se católico porque a Igreja buscava mudar o mundo desde dentro usando a vontade e não a lei.

O que observamos nas democracias ocidentais é uma aposta alta de que o império da lei basta para manter uma sociedade de pé. Ledo engano! O que sustenta uma sociedade mais ou menos coesa não é apenas a lei, principalmente quando burocratas justificando seus postos criam leis para, por exemplo, exigir que em embalagens de ovos venha escrito: "Atenção alérgicos esta embalagem de ovos contém ovos". Isso para não citar outras invencionices que pululam em tempos como o que vivemos. Isso faz com que uma pessoa dotada do senso comum no sentido chestertoniano desconfie, e com razão, de um Estado que se configure sobre tais pressupostos.

De fato Chesterton e aquela velha sabedoria sensata, e um tanto quanto irônica, que vemos nos olhos simples, mas inteligentes de um agricultor quase centenário no interior de Minas estava e está certa. Não se muda o mundo sem antes mudar o que move o mundo, ou seja, a vontade.

Questões filosóficas em quarentena - parte 1 e 2

Vários problemas filosóficos vêm à tona em períodos como o que vivemos. Vou em algumas postagens elencar alguns desses problemas. A numeração é meramente didática e não indica uma ordem de prioridade entre eles.


1) A ciência por mais avançada formal e materialmente que seja mantém um grau de probabilidade e incerteza. Isso decorre de seu próprio método em que o recorte da realidade se faz necessário. Isso gerou tal especialização que não raramente os cientistas se tornam incapazes sequer de posicionar seu objeto de estudo num quadro mais amplo, onde seu objeto é apenas mais um numa gama de outros objetos e fatores que não poucas vezes afeta seu próprio objeto. Na prática o cientista perde a sensibilidade para estabelecer conexão entre fenômenos que escapam ao seu método e ao seu recorte. Isso quando não se torna ignorante ao que não seja "científico" de acordo com seus pressupostos.


2) Diz-se que Maquiavel inaugurou uma nova forma de ver e fazer política. Acredito que o mais correto seja dizer que ele percebeu um movimento que estava acontecendo e lhe deu um acabamento teórico. Desde então, infelizmente, duas coisas se tornaram moda: de um lado separar a dimensão ética da dimensão política e aí vem a questão: caso não exerça as virtudes cardeais em sua vida privada como pode o político levar o povo a pratica-las. Diria uns que isso não cabe à política, mas aqui me volto à Aristóteles e a ciência política como ciência arquitetônica do bem comum. De outro lado, a noção de que o temor supera o amor também prevaleceu, mas se a fórmula permanece, novas formas sofisticadas e atuais de medo superam as antigas, não mais prisões políticas, campos de concentração como os gulags. No lugar quem sabe um terror cibernético ou... bem no fim das contas algum poderoso pode voltar às formas antigas de terror.

Vida ou economia?

Muita gente quando ouve falar em economia pensa no tio Patinhas mergulhando em moedas de ouro. Nada mais caricatural ao ser falar sobre o tema. Opor economia e sentimento humanitário é uma falácia. A economia enquanto ciência remonta a Adam Smith que a tratava como vinculada à política, mas poderíamos ir ainda mais longe até Aristóteles, no entanto, este é um comentário de facebook e não um tratado de economia. Enquanto ciência a economia trata da escassez e lidar com isso é fundamental para a nossa sobrevivência e opor essa função econômica a um sentimento humanitário é um contrassenso, já que o fim da economia é justamente ponderar racionalmente o uso de recursos para que o homem viva bem. Como na vida há sempre uma hierarquia de valores não podemos projetar como fim da vida humana a própria economia ou considerar que a economia seja o fundamento de toda realidade humana como fez Marx. A questão é ter senso de proporção e colocar a economia em seu devido lugar, ou seja, a serviço do homem. Então quem se aproveita de situações como a atual para fomentar essa oposição não entendeu nada do significado de economia e acho que também de sentimento humanitário, pois desconsidera o peso que a quebra da ordem econômica e consequentemente social pode gerar em termos de acesso a alimentos, medicamentos, saneamento básico, entre outros. Pensar nessas questões não torna ninguém desumano e aí está a história para nos mostrar.

A ciência como arma ideológica

Trecho do artigo cujo link segue abaixo.

[...] Dessa forma, os que usam argumentos de autoridade supostamente agem contrariando justamente o preceito científico de se analisar os argumentos e evidências sem juízo valorativo prévio.

https://www.dvox.co/single-post/2020/02/25/A-ciencia-como-arma-ideologica

In memoriam: Scruton, um 'guru' reacionário?

Texto sobre Roger Scruton em comemoração pelo primeiro mês de seu falecimento:

[...] Talvez isso ocorra porque a ideia de transformação na obra de Scruton esteja vinculada principalmente a alterações individuais e não a imposições coletivistas como ele presenciou no leste europeu. 
https://www.dvox.co/single-post/2020/02/05/Scruton-um-guru-reacionario

Pensamento avulso XLIII

Acabo de ler mais uma obra do escritor maranhense Josué Montello, a saber, o romance "Os Degraus do Paraíso", que me despertou mais uma vez um sentimento ufanista quanto à literatura brasileira. Sentimento esse já despertado por outros grandes literatos como Machado, Lima Barreto, Nelson Rodrigues, Graciliano Ramos, Fernando Sabino, J. Issa Filho, João Cabral de Melo Neto e etc. Espero em breve ler alguma obra de Gustavo Corção que muitos comparam a Machado de Assis e que em meio à desolação cultural brasileira, diga-se de passagem aplaudida por intelectuais e artistas, a boa literatura possa outra vez nos fazer crescer como nação.