Há
um erro antropológico fundamental em se pensar que a educação
formal molda o caráter das pessoas e que resolverá de vez o
problema da violência. Esquecem-se que o ser humano tem
potencialidade tanto para realizar o bem quanto o mal, por isso,
mecanismos de defesa contra o mal não estão em oposição ao ato de
educar, logo armas e educação não se contradizem. A educação
pode até diminuir os crimes com armas brancas e de fogo, mas por
outro lado pode aumentar ações tão cruéis quanto a explosão de
uma bomba atômica ou de armas químicas ou alguém discorda que os
criadores destas não
sejam
ignorantes, “deseducados”?
Em busca de sabedoria em tempos de relativismo professo. Talvez um pouco de classicismo seja necessário, um retorno aos paradigmas perdidos... Procuro dessa forma momentos de lucidez para além de razões e desrazões extremadas. Neste blog coloco à vossa disposição textos de minha autoria nos quais como católico apostólico romano busco alcançar sabedoria verdadeira. Com a graça de Deus poderei combater o bom combate contra a mentira que reina quase absoluta hodiernamente. ¡VIVA CRISTO REY!
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terça-feira, 18 de setembro de 2018
domingo, 16 de setembro de 2018
Crime e ideologia
Exigir de um criminoso contumaz que observe os princípios morais é a mesma coisa que dizer pra chuva sair do chão pra nuvem. Essa realidade é cada vez mais evidente e os criminosos parecem ter perdido o último senso moral que existia e era exigido entre os próprios bandidos.
Está na "moda" entre os criminosos furtar e roubar centros de saúde o que seria inimaginável entre os criminosos "raiz".
Além da torpeza do ato de abusar de pessoas doentes há um grande componente de burrice já que a família ou próprio criminoso poderiam necessitar dos serviços do hospital.
O problema nisso tudo, como diz o já batido ditado não é a maldade do crime, mas o silêncio dos "bons" e os ativistas que insistem em dizer que todo crime é famélico, diminuindo assim a responsabilidade individual pelo ato criminoso.
Mais do que o crime é esse tipo de ideologia que nos mata dia a dia como nação.
terça-feira, 4 de setembro de 2018
Não é apenas o Museu Nacional
Parte da população brasileira acordou hoje entristecida, e com razão, pelo ocorrido no Museu Nacional. No entanto, esse acidente ao que parece evitável foi só mais um reflexo do descaso de, infelizmente, grande parcela da população brasileira.
O desprezo pelo patrimônio histórico não é exclusividade do poder público, mas um traço característico do Brasil contemporâneo.
O acidente chocou e as chamas arderão por muito tempo na memória, mas a mim choca mais os casos de desdém que presenciei em Pedro Leopoldo, minha cidade natal. Se no incêndio do Museu Nacional paira a dúvida se houve deliberação, a derrubada do marco inicial da cidade de Pedro Leopoldo, a Fábrica de Tecidos, consentida pelo judiciário, não nos deixa dúvidas do pragmatismo tacanho que nos governa. Poderia citar também algumas casas e casarões demolidos como a da esquina da av. Comendador Antônio Alves com R. Francisco Azevedo, mas deixemos registrado o caso da Fábrica em que o patrimônio dilapidado o foi oficialmente com anuência do poder público e hoje, o que restou convive em desarmonia com uma garagem de ônibus.
Triste Brasil!
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