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sábado, 9 de julho de 2022

Pensamento avulso LXIX

Segue a segunda lição que podemos retirar da teologia de Bulltmann:

2) O afastamento do Magistério e da Tradição impossibilita, sim impossibilita a compreensão das Sagradas escrituras. Como dissemos anteriormente sobrou a Bultmann uma erudição vazia de sabedoria. Sua teologia muito apegada ao cientificismo da virada dos séculos XIX-XX teve de se apegar numa hermenêutica que tomasse todos os testemunhos dos escritores sagrados como símbolos, como figuras de linguagem. Tudo isso para a mensagem evangélica "cair" bem, em tese para uma sociedade em que os mitos não repercutiam, quando na verdade, numa linguagem bem clara e popular, o que se pretendia era tornar o Evangelho palatável a intelectuais pedantes e amantes de abstrações como bem explicou Chesterton ao dizer que estes deixavam de ser homens quando se esforçavam para se tornarem humanistas.

No fim das contas faltou em seu caminho um S. Filipe como ocorrera ao eunuco da rainha Candace, alguém que lhe explicasse as Escrituras para além das letras que o sufocavam.  

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