Segue a segunda lição que podemos retirar da teologia de Bulltmann:
2) O afastamento do Magistério e da Tradição impossibilita, sim impossibilita a compreensão das Sagradas escrituras. Como dissemos anteriormente sobrou a Bultmann uma erudição vazia de sabedoria. Sua teologia muito apegada ao cientificismo da virada dos séculos XIX-XX teve de se apegar numa hermenêutica que tomasse todos os testemunhos dos escritores sagrados como símbolos, como figuras de linguagem. Tudo isso para a mensagem evangélica "cair" bem, em tese para uma sociedade em que os mitos não repercutiam, quando na verdade, numa linguagem bem clara e popular, o que se pretendia era tornar o Evangelho palatável a intelectuais pedantes e amantes de abstrações como bem explicou Chesterton ao dizer que estes deixavam de ser homens quando se esforçavam para se tornarem humanistas.
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