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sábado, 20 de agosto de 2011

“Igreja Normalista”

Outro dia tentando assistir um programa ao menos razoável na TV, por exemplo, um telejornal menos esquerdista, passei por um canal onde uma jovem se encontrava num confessionário. A cena não passava de uma sátira e a suposta confissão desta jovem era atendida por um “padre” da também suposta igreja “Normalista” [1]. Tal confissão é evidentemente uma paródia da Igreja Católica, sendo que ao confessar sua traição ao marido a jovem tanto não é dissuadida pelo “padre” como é incentivada por este que para sinalizar o vanguardismo da tal igreja a beija no final. O próprio nome da igreja é muito sugestivo nesse sentido, “igreja Normalista”, onde tudo é normal, onde tudo é permitido e aceitável, onde as pessoas não devem, como fica entendido na cena, se confessar afinal o pecado não existe é apenas uma construção social...

O mais triste nisso tudo é que há um fundo muito forte de verdade na paródia já que muitos padres católicos dão motivos para essa crítica. Extremamente relativistas já não atendem confissões e quando o fazem simplesmente dizem que pecar é a coisa mais normal do mundo não nos devemos preocupar com isso. O que é realmente preocupante é que uma sátira desse teor tenha correspondentes na realidade, o que torna muito difícil combater esse tipo de ataque à Igreja de Cristo.

“Até quando, Senhor,

triunfarão os ímpios?

Até quando se desmandarão em discursos arrogantes,

E jactanciosos estarão esses obreiros do mal?”

(Sl 93, 3-4)



[1] - Refiro-me aqui estritamente ao nome dado pelo programa em questão e não a uma igreja Normalista real da qual desconheço a existência.

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