Outro dia tentando assistir um programa ao menos razoável na TV, por exemplo, um telejornal menos esquerdista, passei por um canal onde uma jovem se encontrava num confessionário. A cena não passava de uma sátira e a suposta confissão desta jovem era atendida por um “padre” da também suposta igreja “Normalista” [1]. Tal confissão é evidentemente uma paródia da Igreja Católica, sendo que ao confessar sua traição ao marido a jovem tanto não é dissuadida pelo “padre” como é incentivada por este que para sinalizar o vanguardismo da tal igreja a beija no final. O próprio nome da igreja é muito sugestivo nesse sentido, “igreja Normalista”, onde tudo é normal, onde tudo é permitido e aceitável, onde as pessoas não devem, como fica entendido na cena, se confessar afinal o pecado não existe é apenas uma construção social...
O mais triste nisso tudo é que há um fundo muito forte de verdade na paródia já que muitos padres católicos dão motivos para essa crítica. Extremamente relativistas já não atendem confissões e quando o fazem simplesmente dizem que pecar é a coisa mais normal do mundo não nos devemos preocupar com isso. O que é realmente preocupante é que uma sátira desse teor tenha correspondentes na realidade, o que torna muito difícil combater esse tipo de ataque à Igreja de Cristo.
“Até quando, Senhor,
triunfarão os ímpios?
Até quando se desmandarão em discursos arrogantes,
E jactanciosos estarão esses obreiros do mal?”
(Sl 93, 3-4)
[1] - Refiro-me aqui estritamente ao nome dado pelo programa em questão e não a uma igreja Normalista real da qual desconheço a existência.
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