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sábado, 17 de julho de 2021

O "progresso" europeu

O sinal de progresso em países sofisticados da Europa é a eliminação sistemática de PESSOAS com síndrome de Down, a trissomia 21 descoberta pelo servo de Deus Jéromê Lejeune. E não satisfeitos querem espalhar o "progresso" chantageando, econômica e politicamente, outras nações da própria Europa e da África tornando a seleção genética um direito humano.

Certamente todos eles dizem que a "ciência salva", que buscam o "bem maior", que são os herdeiros legítimos do iluminismo, os verdadeiros guardiões da razão. Quem cai nessa narrativa obviamente desconhece a história do eugenismo dos séculos XIX e XX ou quem sabe a conhece e quer repeti-la com um humanismo revigorado por agendas como o ambientalismo.

Não são poucos os "inocentes" que caem nesse discurso, pois têm a inteligência anestesiada pelo impacto emocional imediato que certas palavras como "direito", "progresso" e "respeito" provocam não as associando ao seu real significado cognitivo.

Isso explica em partes a aceitação de uma monstruosidade travestida com ares de misericórdia e piedade, um apelo à emoção e ao sentimentalismo. Como muita gente só reage a esse tipo de estímulo movimentos como a da jovem Heidi Crowter são fundamentais para tentar reverter esse processo provocando sentimentos contrários e o verdadeiro humanismo, entretanto o nível de destruição das consciências torna impossível a muitos o acesso ao que há de mais básico da sindérese, ou seja, muitos se tornaram incapazes de intuir princípios éticos elementares como o fato de que a vida humana é dotada de dignidade própria ou chegamos a cúmulo de desconsiderar pessoas com síndrome de Down como seres humanos.

Enfim, esse é o resultado da Modernidade que suprimiu a justiça em vista ao bem-estar, afinal pessoas "imperfeitas" são um mal não é mesmo? Não, "peraí" não era isso o que afirmava um tal Adolfo?!

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