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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A covardia do terror


Passaram-se dez anos daquele que ficou conhecido como o maior atentado terrorista da história. Após esse período vejo com outros olhos o trágico episódio, com menos ódio esquerdista adolescente e com mais maturidade e sensatez. Por mais equivocada que seja ou que fosse a política externa americana, e ela realmente é, a única explicação que me vem a mente para descrever a motivação de tamanha atrocidade é a covardia. Seus autores na impossibilidade de enfrentar frente a frente seu desafeto apelam para o vil ataque a civis inocentes, grande parte deles trabalhadores que pagaram com suas vidas sem saberem o porquê.
Essa não é nem de longe como as guerras antigas e medievais ou mesmo como outras guerras contemporâneas nas quais inimigos declarados mostravam sua face e se dispunham a combater com um mínimo de honra. Nos atentados terroristas isso não acontece, não se dá à vítima a menor possibilidade de defesa. O que impressiona nisso é que os autores covardes desses atentados se apresentam como exemplos de moralidade!
Disse e repito por mais que os EUA adentrem em guerras ilegítimas isso não abre precedentes para o terror, um erro não justifica o outro, o sangue inocente clama por justiça, que talvez prevalecesse caso a máxima socrática fosse levada a sério: “é melhor sofrer uma injustiça do que praticar uma”.

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